30 de dezembro de 2010

Confesso

Eu nunca escondi nada, mas tenho que confessar algo.
Eu nunca pensei que seria tão difícil chorar, mas cá estou.
Me redimindo das coisas das quais falei, de que meu coração estava cheio e agora vejo como está vazio, e esse não é o pior, o pior é como estou suja.
Vês? Tudo que tenho dito são tolices, sem esperança pro próximo dia, sem mais chances pra mim.
Eu perdi o jogo de cintura, e me perdi nisso, ultimamente ando por aí a vagar sem me importar com o se ou o depois.
Tudo que eu fiz culminou nisso, não sei como, ao certo, mas sei que foi algo de dentro pra fora, difícil de mudar, difícil de ver, difícil de entender.
Hoje deu sinal de vida minha vida. Minha? Vida?
De quem? O que? Porque? Não sei, só siga o que te falam.
E de que importa de quem é a culpa?

25 de dezembro de 2010

O néctar dos pulmões

Eu nao escrevo tudo que penso, pois além de serem muitas palavras seria cruel.
Sobre a morte eu já posso falar um pouco.
E é pior do que falam
Não é fácil, nem simples, matar ou morrer, e nem é rápido, de qualquer forma.
O pior é continuar viva, tentando matar ideias.
Toutes sés pás etaint des sentiments
Toutes sés dentes eram des idees, des idees.

Edgar Alan Poe.

Você pode me violentar ou me esnobar, só não se contamine, você vai morrer, mas antes vai apodrecer. umbrella corp By Poetisa

O medo do desconhecido garante a autenticidade dos contos de terror - H.P. Lovecraft

Pra sempre - Poetisa

Nem sempre é medo de tudo acabar em um gesto, mas é justamente isso o que buscamos, seres soturnos, não tem nada, na verdade, você nao tem nada - Poetisa